Alinhamento do Blue Planet com o futuro da automação de rede inteligente
À medida que o setor de comunicações se aproxima de tecnologias importantes como o 5G, IoT massiva e nuvem em todos os lugares, há uma mega-tendência que conecta todas elas: a migração para a automação de rede baseada em software inteligente.
Sem a automação inteligente, as redes, que já estão sobrecarregadas com as necessidades do mundo conectado de hoje, não têm absolutamente nenhuma chance de escalar para atender às demandas dos clientes de amanhã.
Os provedores de serviços devem se adaptar. Eles precisam passar por uma transformação digital que lhes permita libertar-se dos processos de negócios legados e manuais que impedem sua capacidade de transformar e inovar.
Bem vindo ao mundo da automação inteligente
É com esse desafio em mente que damos o próximo passo evolutivo com o Blue Planet, criando uma divisão mais independente, separada do negócio de equipamentos de hardware da Ciena.
As mudanças perceptíveis ao público podem parecer insignificantes, como a mudança na marca e no logotipo do Blue Planet, mas a transformação subjacente em nossa organização e estrutura reforça o foco significativo que colocamos no uso da automação inteligente para transformar os negócios dos nossos clientes.
O anúncio de hoje é o mais recente passo em uma jornada que estamos fazendo junto aos nossos clientes há muitos anos: uma jornada que ilustra a evolução da visão dos nossos clientes sobre automação de rede.
Em 2015, quando o Blue Planet foi adquirido pela Ciena, o conceito de rede definida por software (SDN) foi apresentado ao setor. Conversas com provedores de serviços sobre automação de software foram estritamente focadas em como a orquestração poderia permitir a ativação de serviços mais rápida em redes de múltiplos fornecedores.
Mas nossos clientes hoje enfrentam desafios maiores. Para se transformar digitalmente, os provedores de serviços devem otimizar seus processos de negócios críticos, que abrangem as funções de rede e TI. No centro do problema está o fato de que muitas dessas funções-chave operam em silos, geralmente com operações de TI baseadas em informações de rede estáticas e fragmentadas. É necessária uma abordagem de automação que reúna a TI e a rede, alinhando perfeitamente essas funções nos processos de negócios críticos dos provedores.
Figura 1. Três processos essenciais para os negócios de um provedor de serviços
TI + Rede: uma combinação potente
No ano passado, nossa equipe Blue Planet começou a trabalhar numa abordagem mais holística para a automação. Adquirimos a Packet Design para trazer recursos de otimização e garantia de rotas da camada 3 para o pacote de software. Em seguida, adquirimos a DonRiver para viabilizar a federação unificada de inventário OSS. E estamos evoluindo nosso Blue Planet Analytics para fornecer insights profundos que otimizem o desempenho da rede e da TI.
O resultado é uma abordagem holística para a automação de circuito fechado, única em nosso setor e que aproveita análise, orquestração de vários domínios, gerenciamento de inventário federado e otimização e garantia de rota para obter automação inteligente e fechar a lacuna entre a TI e a rede.
A abordagem holística do Blue Planet para automação de circuito fechado permite que os provedores de serviços aproveitem uma visão dinâmica dos recursos de rede e dos serviços para obter insights de negócios que modelem políticas de controle de rede e alimentem sistemas de TI com informações em tempo real. O conhecimento sobre o estado da rede e a análise dos dados de desempenho desencadeiam ações guiadas por políticas na rede programável, otimizando o planejamento da rede, a garantia e a execução do serviço. Essa abordagem aberta e orientada por dados alinha e acelera de maneira otimizada os processos de negócios essenciais que abrangem a rede e a TI, para proporcionar um tempo mais rápido de geração de receita, custos reduzidos e, finalmente, uma melhor experiência do cliente.
Um parceiro para a transformação digital
Mas não se trata apenas de um novo conjunto de ferramentas que possibilitará essa automação inteligente. Cada rede é diferente. Cada cliente com quem falo tem sua própria história e desafios que são incorporados em seus processos exclusivos e até mesmo na cultura de suas empresas.
Essa cultura dentro de cada provedor de serviços não deve ser ignorada, pois muitas vezes é a diferença entre o sucesso e o fracasso em uma transformação digital. E o fracasso não é uma opção.
Como apontei recentemente numa entrevista com o TM Forum, essa transformação é um ponto de inflexão onde "se deve fazer" ou "não se sobrevive". Historicamente, grande parte do foco nos provedores de serviços tem sido em torno da inovação tecnológica. O desafio de hoje não é tecnológico; é um desafio relacionado ao modelo de negócios. Como os provedores de serviços vão continuar monetizando o que entregam ao mundo, de forma diferente, considerando como as pessoas estão consumindo seus serviços atualmente? É uma mudança fundamental no modelo de negócios, e os cemitérios empresariais estão cheios de logotipos de empresas que não souberam como fazer a mudança.
Nossa equipe Blue Planet tem como objetivo ajudar.
Para mais informações sobre nossa visão em torno do futuro da automação de rede baseada em software inteligente, leia nosso White Paper de Automação Inteligente. Também convido você a participar junto ao Kailem Anderson, vice-presidente de gerenciamento de produtos e P&D do Blue Planet, no dia14 de fevereiro em uma discussão ao vivo sobre esse tema e como ajudar suas operações de TI e de rede a se unirem.