Separe-se com sucesso do pelotão: como os provedores de serviços podem vencer se dominarem a Rede Edge
Scott McFeely é vice-presidente sênior de produtos e serviços globais da Ciena, responsável por liderar a área de P&D da empresa, o gerenciamento da linha de produtos, as operações da cadeia de suprimentos e as funções de integração de rede global.
Esta semana marca o retorno de uma das maiores competições de resistência do esporte, o Tour de France. A estratégia de pedalar sempre me fascinou, com longos trechos onde a maioria dos ciclistas se agrupa no pelotão esperando o momento perfeito para atacar. Se fugir do pelotão muito cedo e este pode alcançá-lo de novo antes da linha de chegada. Se fugir tarde demais e sua concorrência pode ficar muito à frente.
Os provedores de serviços de comunicações (CSPs) de hoje encontram-se em uma situação semelhante. Depois de muitos anos trabalhando em direção a uma infraestrutura de rede mais convergente e automatizada, a linha de chegada está agora à vista. E, de fato, a linha de chegada se aproximou, estejam os CSPs prontos ou não. Com o surgimento de novas tecnologias, incluindo 5G, edge cloud, convergência IP/óptica e automação, a hora de fazer um sprint até a linha de chegada é agora!
Mas, para chegar lá, eles precisam conquistar o próximo estágio-chave dessa corrida de resistência: a rede Edge e metropolitana de próxima geração. Embora essas redes sejam fortalezas tradicionais para os CSPs com seu número expansivo de ativos on-net e redes de amplo acesso, wireless e wireline, novas pressões e dinâmicas estão forçando os CSPs a repensar essas arquiteturas de rede.
Se os CSPs desejam realmente dominar a Rede Edge, a hora de se separar do pelotão é agora.
Recentemente, me reuni com um grupo de líderes da Ciena para discutir os desafios que os CSPs enfrentam para “dominar a Rede Edge” e como a Ciena está ajudando nossos clientes CSP a competir e vencer neste novo campo de batalha.
O primeiro item a ser discutido foram os desafios que estão levando tantos CSPs a se concentrarem na área metropolitana de próxima geração e na borda (Edge) como um ponto crítico de foco:
Jason está certo, estamos observando uma onda de novos serviços, conteúdo e aplicações sendo criados e consumidos na borda da rede por consumidores corporativos e residenciais. Um dos efeitos colaterais é que os CSPs devem encontrar uma maneira de escalar de forma mais rápida e econômica suas redes metropolitanas para atender a picos na demanda de largura de banda e entregar, crucialmente, um time-to-market mais rápido para novos serviços.
- Eles devem ganhar com serviços corporativos, onde sua participação dominante de prédios corporativos on-net lhes abra uma porta para o mercado de serviços na nuvem em expansão, mas só se eles puderem fornecer a experiência simples e automatizada para os usuários finais (tanto humanos quanto máquinas) que seus clientes agora exigem.
- Eles devem escalar para 5G, que promete trazer um crescimento exponencial no tráfego xHaul móvel. Mas o 5G também abre novas oportunidades de serviço e aplicação devido aos seus recursos exclusivos de alta capacidade, baixa latência e desempenho garantido de ponta a ponta.
- Eles devem acomodar um mercado de acesso residencial repentinamente transformado, onde todos estamos vivenciando o que poderia ser melhor definido como "o maior experimento de home office de todos os tempos", em que nossas casas se tornaram os novos escritórios.
- Eles devem desenvolver uma estratégia de edge cloud mais expansiva que converta o escritório central e os headends de cabo existentes em data centers de borda. Isso move os recursos para mais perto da borda da rede, onde o conteúdo é criado e consumido, para atender aos Acordos de nível de serviço (SLAs) esperados das aplicações e serviços de última geração.
Todo esse tráfego precisa ser executado em redes Edge e metropolitanas e a natureza altamente dinâmica desses serviços requer uma nova maneira de pensar. Existem limitações significativas de espaço e energia na borda, exigindo um modelo de infraestrutura de rede mais plano com menos equipamentos. A automação baseada em dados e uma visão mais holística, em tempo real e em várias camadas da rede são necessárias para otimizar a utilização dos recursos de rede e nuvem.
Chegar ao estado final da rede Edge e metropolitana de próxima geração é um casamento de amenizar pontos problemáticos e abraçar oportunidades. Se você voltar e definir o que é necessário para construir a melhor rede adaptativa do mundo para lidar com os serviços e oportunidades na borda com que iniciamos esta conversa, tudo se resume a um importante conjunto de conceitos e tecnologias, conforme descrito na figura abaixo.
Em minhas conversas com os CSPs, a maioria desses requisitos já estão presentes em sua visão de um estado futuro de sua rede. Mas a linha de chegada está se aproximando rapidamente e terminar em último simplesmente não é uma opção. É aí que um verdadeiro parceiro entra em jogo.
“Modernizar essas redes para aproveitar novas oportunidades é extremamente assustador. Em alguns casos, é a falta de conjuntos de habilidades e experiência para navegar nas novas tecnologias e, em outros casos, é apenas a questão de onde elas começam”, disse Ricardo Warfield, vice-presidente de Serviços Globais da Ciena. “Não se trata de consultoria genérica ou implantação da rede inicial, trata-se realmente de desenvolver uma estratégia de migração e transformação de vários anos, e isso requer um nível de pensamento e consultoria que não é típico em serviços profissionais normais”.
O debate sobre convergência IP/óptica
Uma abordagem para oferecer suporte mais eficaz a novos padrões de tráfego dinâmicos e casos de uso é convergir as camadas de rede. Há um desejo crescente de atingir um estado final de convergência IP/óptica que seja simples, ágil e econômico, com a capacidade de escalar facilmente para suportar aumentos exponenciais nos terminais de serviço e na demanda de largura de banda.
Para alguns, o tópico de convergência IP/óptica começa e termina com óptica conectável em roteadores. Mas os pluggables WDM para roteadores estão disponíveis há décadas, o fato de que ópticas coerentes estejam disponíveis nesse formato não deve ser uma surpresa para ninguém.
A realidade é que não existe uma maneira única de atingir esse estado final, portanto, a convergência IP/óptica deve envolver mais do que apenas pluggables.
Nossa abordagem aproveita o Adaptive IPTM da Ciena para fornecer uma maneira automatizada, aberta e enxuta de entregar IP de maneira diferente (do acesso à distância metropolitana) junto com a óptica coerente otimizada para casos de uso e adequadas para aplicações de rede específicas. Nossa base fotônica inteligente e autoconfigurável permite o gerenciamento flexível de fluxos de tráfego IP, enquanto o MCP da Ciena fornece controle de rede inteligente, simplificando e automatizando operações multicamadas e de vários fornecedores por meio de um único painel.
Mas para determinar a estratégia adequada de convergência IP/óptica, há muito a ser considerado. “Os modelos de negócios estão determinando se realmente faz sentido convergir o hardware ou não, e isso realmente depende de onde você está na rede, que tipo de tráfego você está tentando atender, quanta capacidade está tentando fornecer, se essa economia vai dar certo ou não”, explica Jason.
Automação do ciclo de vida do serviço como uma necessidade competitiva
A oportunidade na Rede Edge e metropolitana de próxima geração não é apenas para os CSPs, eles enfrentam desafios crescentes dos competitivos provedores de serviços de nuvem que assumiram a liderança na transformação da experiência do cliente. A resposta a essa ameaça competitiva é uma necessidade clara e imediata de melhor automação:
É claro que a automação pode significar muitas coisas para muitas pessoas. Não é apenas a automação no back-end que é necessária, mas também é necessário repensar por completo a experiência do usuário.
“Os clientes querem uma experiência digital no front-end, eles querem poder pedir coisas como você faz em um ambiente de nuvem”, disse Rick. “Você então tem que criar serviços que possam se adaptar às mudanças [e solicitações] naquele front-end digital, e então você precisa ser capaz de repassar para a infraestrutura para executar essas mudanças ou solicitações de forma altamente automatizada.”
Então, por que a Ciena é a parceira para ajudar os CSPs a se separarem do pelotão e vencer a corrida louca até a linha de chegada da Rede Edge e metropolitana de próxima geração?
Bem, eu vou te dar minha resposta. Eu penso sobre o que nossos clientes procuram em um parceiro de soluções de rede que possa ajudá-los a dominar a Rede Edge:
- Eles querem alguém que forneça uma variedade de soluções ópticas coerentes para diferentes cenários de desempenho e implantação.
- Eles querem alguém que seja capaz de fornecer uma experiência de IP de próxima geração e não serem sobrecarregados com abordagens de tecnologia legada.
- Eles querem alguém que tenha capacidade fotônica inteligente.
- Eles querem alguém que traga as ferramentas e o know-how para gerenciar seus ativos de rede em várias camadas de rede.
- E às vezes apenas começar é a parte mais difícil. Eles precisam de alguém com experiência em serviços profissionais para ajudá-los a determinar a estratégia certa para o futuro e ver sua transformação até a conclusão.
Mas o mais importante, acho, (na verdade eu sei) que eles precisam de um parceiro confiável, alguém com quem possam contar e que tenha capacidade comprovada para ajudá-los a navegar nessas evoluções de rede. Se eu pensar nas empresas no mundo que tem esse perfil e preenchem todos esses requisitos, há uma lista muito curta e gosto de pensar que a Ciena está no topo.
Vencer corridas nem sempre significa repetir o passado, às vezes, trata-se de reimaginar sua abordagem. Acreditamos que agora é a hora de separar-se do pelotão e Dominar a Rede Edge. A Ciena pode ajudar, ficamos felizes em formar uma equipe e fazer esta corrida ao seu lado.
Você pode ouvir mais sobre nossa conversa abaixo. Para se aprofundar no assunto, baixe nosso Guia CSP para Redes Edge e metropolitanas de próxima geração ou leia mais sobre redes de borda e metropolitanas e de última geração para ver como os pontos problemáticos de hoje se tornam as oportunidades de amanhã.