Como a Adaptive IP mudará suas redes IP?
Nos últimos anos, as operadoras de rede têm procurado controlar os custos e acelerar a inovação, evitando, ao mesmo tempo, soluções altamente integradas que as tornem dependentes da solução de um único fornecedor. Essa busca levou a um crescimento explosivo e a inovações nas comunidades de software e hardware de “código aberto”, o que facilita o aumento da escolha das melhores soluções e serviços de rede.
Juntas, a desagregação, a programabilidade e as APIs (Application Programming Interfaces) abertas estão desempenhando um papel importante na disrupção de projetos de redes legadas ao mudar a inovação do hardware para o software. A virtualização baseada em software de funções e serviços de rede permite melhor dimensionamento e flexibilidade por meio de uma nova abordagem para projetar, implantar e gerenciar a arquitetura de rede.
Uma maneira melhor de construir redes IP
Hoje há uma tendência disruptiva em direção à virtualização de
aplicativos, serviços e desagregação (separação de hardware e software) da
infraestrutura. Combine essa tendência com a necessidade interminável de largura de banda,
dimensionamento e flexibilidade em implantações de rede, e vemos uma abordagem totalmente nova para a
arquitetura de rede emergente. Essa força da mudança disruptiva no espaço das redes IP separou
o roteador de borda IP em um vBNG virtualizado (virtualized Broadband Network Gateway), um switch de camadas 2 e 3
baseado em silício comercial e um plano de controle orientado por SDN. Isso exige que os recursos de
computação sejam localizados mais longe na borda da rede para ajudar a enfrentar a escala e os
serviços relacionados aos aplicativos IoT e 5G. Os custos operacionais necessários para funcionar em
escala também devem ser considerados.
Juntas, a desagregação, a programabilidade e as APIs (Application Programming Interfaces) abertas estão desempenhando um papel importante na disrupção de projetos de redes legadas ao mudar a inovação do hardware para o software.
Toda a rede ponta a ponta precisa ser ágil para permitir recursos de computação, armazenamento e rede quando e onde necessário, aproveitando os recursos programáveis que não exigem reconfiguração física para atender às crescentes demandas de serviço. Isso levou a discussões de código aberto em torno de APIs abertas, como NETCONF/YANG, extensões e aprimoramentos de protocolo de roteamento, computação de caminho, chamadas de procedimento remoto e assim por diante... mas e o OPEX?
Automação e orquestração abordam os crescentes custos operacionais
Como podem as operadoras enfrentar os custos que aumentam linearmente junto com o dimensionamento da rede? Através da automação e da orquestração.
A automação configura de maneira rápida e consistente todos os elementos da rede, eliminando os erros humanos associados ao gerenciamento de alterações. A orquestração é a execução dos processos operacionais envolvidos no projeto, criação, coordenação e entrega de serviços ponta a ponta. Com a automação e a orquestração, as operadoras de rede podem otimizar recursos e, ao mesmo tempo, melhorar a consistência na implantação dos serviços de rede.
O que é óbvio é que as soluções baseadas em IP construídas sobre uma abordagem de plano de controle de nível de nó não são mais o melhor caminho a seguir. Como explicou Scott McFeely, da Ciena, é necessária uma nova maneira de dimensionar e simplificar o acesso baseado em IP às redes metropolitanas, uma maneira que seja simplificada, virtualizada, automatizada e muito mais. Chamamos essa nova abordagem de Adaptive IPTM.
Então, o que é Adaptive IP?
A Adaptive IP é uma solução que vai além das capacidades individuais de um elemento de
rede e se baseia na infraestrutura de rede programável. Nossa
implementação de automação inteligente combina a orquestração baseada em
SDN com análises. Isso permite que as operadoras aproveitem o profundo conhecimento da rede para impulsionar
a automação de serviços e operações.
Adaptive IP é uma arquitetura de rede orientada para Camada 3 que não inicia com os recursos de uma única caixa ou coleção de caixas.
Os elementos de rede incluem a funcionalidade para detectar e relatar o status da rede agindo como sensores em pontos ao longo da cadeia de serviços de ponta a ponta. Essas informações são compartilhadas com aplicativos de gerenciamento e análise de rede. Com base na análise contínua dos dados coletados, os ajustes são feitos continuamente para otimizar o desempenho da rede de ponta a ponta. Os ajustes são enviados aos elementos de rede por meio de tecnologias padronizadas, como o uso de extensões de protocolo de roteamento e NETCONF/YANG. Isso forma uma abordagem sistemática de circuito fechado para operações de rede.
Uma visão holística de projetos de rede baseados em IP
Adaptive IP é uma arquitetura de rede orientada para Camada 3 que não inicia com os recursos de uma
única caixa ou coleção de caixas. Em vez disso, o design começa com uma mentalidade
holística ponta a ponta. Tendo em vista a meta de ser mais escalável por meio de um número
maior de terminais, há um desejo de reduzir significativamente a sinalização do nível do
plano de controle baseado em nó. Nas redes IP/MPLS atuais, cada nó executa um protocolo de
distribuição de rótulo (LDP) para cada roteador equivalente. A Adaptive IP adota uma abordagem
mais simples, compatível com SDN, que se alinha aos conceitos emergentes da IETF (Internet Engineering Task
Force), que reduz o número de protocolos legados e a sinalização do plano de controle na
rede.
O objetivo é reduzir quais protocolos usar na infraestrutura de rede programável, mas ainda assim suportar os serviços de Camada 2 e 3.
O objetivo é reduzir quais protocolos usar na infraestrutura de rede programável, mas ainda assim suportar os serviços de Camada 2 e 3. Por exemplo, o BGP (Border Gateway Protocol) foi aprimorado com extensões para atender a essa necessidade, enquanto outros protocolos, como o RIP (Routing Information Protocol), foram deixados de lado.
Rede IP de auto-otimização
A capacidade de automatizar de forma inteligente os serviços em vários fornecedores e camadas de rede é fundamental para a criação de uma rede baseada em IP com auto-otimização. A plataforma Blue Planet MDSO da Ciena (Orquestração de serviços de múltiplos domínios) aproveita os padrões abertos para acelerar a velocidade de serviços e, ao mesmo tempo, reduzir os custos simplificando drasticamente as operações. Essa automação inteligente é um dos principais fatores de sucesso da Adaptive IP, que se baseia no compromisso da Ciena de oferecer APIs padronizadas e baseadas em código aberto, como a telemetria de streaming OpenConfig, gRPC e NETCONF/YANG.
Aproveitar a abertura
Seguindo padrões abertos, a Ciena empodera as operadoras para que escolham quando e onde desenvolver sua
infraestrutura de rede e serviços. As soluções não são mais sistemas
proprietários integrados; em vez disso, elas são um conjunto modular e desagregado de
funções que podem ser físicas e/ou virtuais, utilizando protocolos padronizados para interagir
uns com os outros em uma arquitetura baseada em microsserviços.
Seguindo padrões abertos, a Ciena empodera as operadoras para que escolham quando e onde desenvolver sua infraestrutura de rede e serviços.
À medida que as redes continuam crescendo, a quantidade de dados coletados juntamente com uma necessidade interminável de maior largura de banda exigem a necessidade de evoluir. A tecnologia IP é a escolha do setor para aplicativos emergentes, como o 5G, e a maneira como os protocolos IP são entregues deve evoluir. Não faz mais sentido continuar implantando "soluções miraculosas", multipropósito grandes e complexas, devido a novos e emergentes casos de uso. A nova mentalidade aproveita a escala e a desagregação tipo nuvem. As operadoras precisam evoluir a rede para que seja mais adaptativa e eficiente, permitindo rápida criação, implementação e modificação de serviços que mantenha o ritmo com as demandas dos usuários, incluindo novos serviços IP otimizados e disponibilidade de SDN/NFV para atender aos principais requisitos relacionados a 5G e IoT.
Existe uma maneira melhor!
A Ciena atende a essa necessidade aproveitando a orquestração de rede e a automação, juntamente com o suporte ao protocolo IP simplificado voltado para casos de uso específicos, como o 5G. A inovação e a aquisição de tecnologias para impulsionar a visão da Adaptive Network™ começaram com o desafio e a abordagem das mentalidades tradicionais de rede de camada 0 com a introdução do Liquid Spectrum. Agora, estamos desafiando o pensamento de rede IP tradicional por meio de nossa solução Adaptive IP que adota um futuro de rede orientado para SDN, o qual fornece uma ponte para que as redes IP existentes participem dessa evolução e cruzem com a futura direção das redes.
O que há na sua rede IP?