Soumen+Chatterjee%2C+Blue+PlanetHoje em dia, a automação de serviços é a principal preocupação de praticamente todas as operadoras de rede com quem tenho contato. No meu trabalho como diretor sênior de gerenciamento de produtos da Blue Planet, é normal conversar com os clientes sobre diversos assuntos. E, frequentemente, eles me perguntam detalhes específicos sobre como nossos produtos são criados, como eles funcionam e a diferença entre a abordagem da Blue Planet e dos nossos concorrentes, entre outras coisas.

Esses clientes estão na vanguarda do lançamento das mais novas tecnologias sob demanda, como 5G, rede remota definida por software (SD-WAN) e nuvem de borda. Eles estão completamente dedicados a melhorar a experiência do usuário e, portanto, a automação de serviços é um assunto de grande importância. Invariavelmente, para eles não interessa ouvir a propaganda. O que eles realmente querem é entender os principais detalhes do nosso portfólio do Blue Planet Intelligent Automation. O saudoso Steve Jobs resumiu bem a importância desse cuidado: “Os detalhes importam. Vale a pena esperar para acertar.”

Details+Matter+quote+%7C+Steve+JobsAssim como Steve Jobs, nossos clientes analisam todos os aspectos de como a escolha do software de automação afetará a capacidade de maximizar os investimentos em tecnologia e gerar receita com a implantação de novos serviços.  Essa é uma decisão essencial para a estratégia de negócios e a jornada de transformação em geral.

Nessas conversas, os clientes geralmente dizem que estão frustrados com o “marketing exagerado” em torno de algumas tecnologias, pois isso torna mais difícil distinguir as diferenças entre soluções de automação de fornecedores concorrentes. Eles mencionam tópicos críticos, como aberto, nativo em nuvem, DevOps e automação baseada em modelo, para os quais aparentemente todos os fornecedores afirmam oferecer uma solução pioneira ou definitiva.

Confesso que compartilho dessa frustração e acredito que você também. Portanto, vamos ignorar o que é irrelevante e resumir de forma clara os recursos e o diferencial da Blue Planet com relação a estes tópicos importantes:

O termo Aberto é com certeza um dos mais usados em marketing no nosso setor. Em parte, isso ocorre porque esse termo tem um significado diferente dependendo do fornecedor. Para alguns, “aberto” simplesmente significa que o produto funciona com as soluções de outros fornecedores. Eles se promovem como líderes nesse aspecto com base no número total de parceiros em sua aliança tecnológica ou VNFs integradas.  Eu não concordo com essa interpretação restrita.  Na Blue Planet, “aberto” significa aceitar e adotar completamente padrões transparentes, APIs livres e software de código aberto. A soma desses três atributos elimina a dependência de fornecedor e garante a interoperabilidade com outras plataformas e produtos, sejam eles oferecidos por nossos parceiros ou não.

Um diferencial significativo da Blue Planet é que abraçamos esses três conceitos de “aberto” da seguinte forma:

1) Oferecemos uma plataforma totalmente independente de tecnologia ou fornecedor que já foi implantada por clientes no mundo todo e é capaz de interoperar com as principais soluções de hardware de rede e software de VNF/SD-WAN.

2) Alinhamos nosso software a referências de arquitetura e padrões de automação importantes promovidos por entidades como TM Forum, MEF, ETSI NFV & ZSM, ONF, 3GPP e outras, com compatibilidade certificada com uma grande variedade de APIs abertas pertinentes.

3) Incorporamos em nosso software mais de 30 componentes de diferentes projetos de código aberto, incluindo ONAP, Cassandra, Kafka e outros. Isso torna nossa plataforma verdadeiramente aberta e modular, podendo ser aproveitada por clientes e parceiros para criar pilhas de automação da melhor qualidade com finalidades específicas.

Ser Nativo em nuvem é um tema central para um número cada vez maior de provedores de serviços que seguem a estratégia de dar prioridade à nuvem ao migrar seus aplicativos de gerenciamento de ciclo de vida de serviços para esse ambiente. Embora alguns fornecedores de sistema de suporte operacional (OSS) legado afirmem que seus produtos sejam nativos em nuvem, muitos apenas transferiram a hospedagem das plataformas de software para a nuvem pública. Essa é uma solução extremamente simples.

Uma solução nativa em nuvem requer uma abordagem de arquitetura para o desenvolvimento de aplicativos de software com o uso de microsserviços flexíveis que possam ser implantados e atualizados de forma independente, empacotados com eficiência em contêineres isolados e utilizados para aproveitar a grande escala e flexibilidade da nuvem.  A solução da Blue Planet é diferente de um OSS legado monolítico porque é nativa em nuvem desde a concepção. Como resultado, todo o portfólio Blue Planet pode ser implantado com flexibilidade e o mesmo conjunto de recursos em qualquer ambiente local e de nuvem privada ou pública, sem restrições. Nossos clientes também têm a opção de consumir o software Blue Planet como serviço (SaaS), em um modelo de pagamento de acordo com o uso (pay-as-you-go). Além de evitar custos extras de servidor e software, eles não precisam executar tarefas complexas de gerenciamento de ciclo de vida de software, incluindo atualizações e upgrades. Para obter mais detalhes, assista ao webinar sob demanda: Migrating OSS to the Public Cloud - What Telcos Need to Know.

A Programabilidade de DevOps é fruto direto do conceito de software baseado em microsserviços, pois permite que clientes e parceiros alterem e aprimorem o software por conta própria para assumir o controle de seus próprios destinos no desenvolvimento.  Alguns fornecedores de OSS oferecem aos clientes recursos de DevOps como um serviço profissional personalizado. No entanto, nesse caso, é mais simples enxergar além da propaganda exagerada.  Diferentemente do OSS legado, monolítico e estreitamente integrado, que requer um serviço caro de desenvolvimento e personalização de recursos oferecido pelo próprio fornecedor, a Blue Planet disponibiliza a clientes e integradores de sistema o DevOps Toolkit e alguns recursos online. Assim, eles podem programar por conta própria utilizando sua experiência e o pessoal interno, além de colaborarem para o desenvolvimento em um modelo de ecossistema para acelerar a inovação nos serviços.

A Automação baseada em modelo é um componente essencial para as iniciativas de transformação de muitas operadoras, pois torna possível evoluir para uma “abordagem baseada em intenção” para criar e disponibilizar serviços de maneira dinâmica. Embora os fornecedores de OSS legado prometam oferecer recursos de automação, esses programas de software são estáticos e inflexíveis, sem a capacidade de incorporar modelos de serviços novos e diferentes.  Em contrapartida, a Blue Planet oferece aos clientes a flexibilidade para usar modelos de serviço baseados em padrões e a capacidade de monitorar continuamente o estado dos recursos desses modelos em tempo real para garantir que seja sempre aplicada a intenção do serviço. Essa abordagem está muito à frente de qualquer solução oferecida por nossos concorrentes. Além disso, ela está alinhada aos objetivos dos nossos clientes de migrar para a automação de ciclo de vida de serviços aberta e baseada em padrões.  

Acredito que esses são tópicos tecnológicos realmente importantes para qualquer operadora de rede que está reavaliando a estratégia de automação e transformação. Sei também que esses são assuntos complexos por natureza e que merecem ser desenvolvidos além da falação e propaganda exagerada. Os detalhes são importantes! Por isso, estou ansioso para tratar desses tópicos e outros de forma mais aprofundada nas próximas semanas com outras publicações no blog e conversas com analistas do setor e clientes.

Para saber mais sobre o portfólio Blue Planet, visite  nosso site.